O Que Realmente Importa?

O que realmente importa, na nossa vida presente. 

Eu venho buscando conhecimento em diferentes áreas, hoje mesmo terminei um curso de Introdução a Psicologia, pela Universidade de Toronto, foi um dos cursos On-line que fiz e é aplicado pelo site Coursera. Terminei um outro também que é ” Origens da Vida no Contexto Cósmico”, que é dado pela USP ( Universidade de São Paulo). Entre outros que comecei, outros que terminei. Todavia, parei agora para pensar o que eu aprendi nesses cursos que são excelentes e você tem o certificado de conclusão ( se pagar), aprendi o que é Filosofia, parte da Psicologia, aprendi a história do Universo, e em que eu acredito. 

Mas, tem um porém, todos esses cursos me levaram ao mesmo ponto, a mesma pergunta, o que realmente importa? Digo agora, no presente , na sociedade em que vivemos, o que é que realmente importa? São tantas informações, que, de agora eu não consigo responder a essas minha pergunta.

Somos seres humanos, somos uma espécie rara, e somos sortudos de viver nesse tempo, o primeiro na historia humana aonde podemos de fato ver e especular sobre outros planetas, e se diga de passagem, se não nos autodestruirmos quem sabe um dia poderemos nos aventurar pelos outros planetas, pelas estrelas, conhecer o desconhecido que tanto procuramos. Somos raros porque estamos vivos, e temos o poder de influenciar e talvez até controlar o nosso futuro.

” Acredito que temos a obrigação de lutar pela vida na Terra – não apenas por nós mesmos, mas por todos aqueles, humanos e de outras espécies, que vieram antes de nós e a quem devemos favores, e por todos aqueles que, se formos inteligentes, virão depois de nós.  Não há nenhuma causa mais urgente, nenhuma tarefa mais apropriada do que proteger o futuro de nossa espécie. Quase todos os nossos problemas são provocados pêlos humanos e podem ser  resolvidos pêlos humanos. Nenhuma convenção social, nenhum sistema político, nenhuma hipótese econômica, nenhum dogma religioso é mais importante. ” Carl Sagan

Será essa a resposta à minha pergunta? O que realmente importa?

Por sermos uma espécie rara, temos o dever de cuidar do nosso planeta?

Mas como fazer isso se nações armam guerras contra outras nações? “Eles armam ciladas contra o seu próprio sangue”. Provérbios 1:18, 

Acredito que em algum ponto entre os bobalhões alegres e os pessimistas nervosos, há um estado de espírito que devemos adotar. À exceção dos milenaristas de várias seitas e dos tabloides, o único grupo de pessoas que parece se preocupar rotineiramente com as novas previsões de desastres – catástrofes ainda não vistas em toda a história escrita de nossa espécie – são os cientistas. Eles chegam a compreender como é o mundo, e ocorre-lhes que ele poderia ser diferente. Um pequeno empurrão aqui, um pequeno puxão ali, e grandes mudanças poderiam acontecer. Como nós, humanos, somos geralmente bem adaptados às nossas circunstâncias desde o clima global ao clima político -, qualquer mudança vai ser provavelmente perturbadora, dolorosa e dispendiosa. 

Mas nós, humanos, somos recém- chegados, pois só surgimos há uns poucos milhões de anos. A nossa presente civilização técnica tem apenas algumas centenas de anos. Não tivemos muitas experiências recentes de cooperação voluntária entre as espécies (ou até entre a mesma espécie). Somos muito inclinados ao curto prazo e quase nunca pensamos no longo prazo. Não há garantia de que seremos bastante sábios para compreender o nosso sistema ecológico fechado em todo o planeta, ou para modificar o nosso comportamento de acordo com esse entendimento. O nosso planeta é indivisível.

Será que nós mesmos serviremos de objeto para nossa própria autodestruição?

Deixo essa pergunta vaga, porque não me vem capacidade para respondê-la.

Kaka Padilha

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