Quando a última árvore for cortada, o último peixe comido, e o último rio envenenado, você vai perceber que é impossível comer dinheiro.

Estamos todos no mesmo jogo, apenas diferentes níveis. Lidando com o mesmo inferno, apenas demônios diferentes.

Em tempos de caos e crise, o que todos nós tendemos a fazer é começar a apontar os dedos para onde pensamos que os bandidos são. Onde está o mal. Todos começamos a discutir, todos têm opiniões diferentes sobre isso. Por favor, não se esqueça desse ódio ou maldade, seja lá o que quiser, é inteligente. É inteligente, e é invisível. Não tem cor, não tem raça, não tem religião. Não tem política. É uma cobra invisível que, enquanto planeja atacar, está pensando em si mesmo “vou dividir meu inimigo em grupos menores e menos fortes”. E então eu vou fazer, com que eles de odeiem, de modo que é mais fácil tirá-los “. E como todos estamos gritando um com o outro tentando descobrir qual grupo é o que causa o problema, o mal está ganhando. Então, temos que livrar esses rótulos, essas diferentes facções; Gays, heterossexuais, ricos, pobres, doentes mentais, não doentes mentalmente, dono de armas, dono não divertido. Nada disso pode importar mais. Nós somos inflexos em nossa humanidade, e a única coisa que todos sabemos que todos apreciamos um pelo outro é bondade. Então, isso tem que vir antes de tudo.

O dinheiro é uma arma invisível, maliciosa,  e pode se tornar em atos maldosos àqueles que o deixam corroer a mente, àqueles que são viciados e só o que conseguem pensar é dinheiro, não pensam na humanidade, no mundo, não vêem as outras pessoas com bondade, essas querem saber primeiro se você também tem dinheiro, se não tiver, não olham na sua cara.

Pessoas assim só saberão que o dinheiro não é o mais importante quando se encontrarem em situações em que o dinheiro não pode fazer nada para salvá-lo, o dinheiro pode virar seu próprio inimigo, pode te cegar, pode te levar ao fundo do poço.

Precisamos nos preocupar mais com a humanidade e deixar de nos preocupar com estereótipos, com posse. Se um dia chegar o fim da era da humanidade, e eu rezo para que não chegue, essas pessoas olharam para trás e viram todo o tempo que se foi desperdiçado enquanto estaca cego pelo seu próprio inimigo.

” Tempo virá em que uma pesquisa diligente e contínua esclarecerá aspectos que agora permanecem escondidos. O espaço de tempo de uma vida, mesmo se inteiramente devo- tada ao estudo do céu, não seria suficiente para investigar um objetivo tão vasto… este conhecimento será conseguido so- mente através de gerações sucessivas. Tempo virá em que os nossos descendentes ficarão admirados de que não soubés- semos particularidades tão óbvias a eles… Muitas descobertas estão reservadas para os que virão, quando a lembrança de nós estará apagada. O nosso universo será um assunto sem importância, a menos que haja alguma coisa nele a ser inves- tigada a cada geração… A natureza não revela seus mistérios de uma só vez. ” — Sêneca, Problemas Naturais 

Kaka Padilha

 

 

 

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