Se perder para se encontrar. Às vezes é quando você se perde que encontra um novo caminho. Eu poderia fazer tantas coisas, conhecer novos lugares, novas pessoas, novas experiências e eu sei que posso. Mas mesmo sabendo que posso, não quero, porque na verdade não quero porque não sei o que querer. Fico procurando algo que nem sei aonde encontrar ou exatamente o que é. Perdida em mim mesma.
As tristeza e os pesares trazidos no coração, a tendência a me acostumar a sofrer, uma crise existencial que me faz perder os sentidos, ficar sem rumo, sentir meu coração cansado. As dores da vida, aquelas que carrego no peito, às dores do coração – as mágoas, os ressentimentos, os arrependimentos, as palavras que foram ditas e também as que não foram, tudo isso fez com que eu me perdesse totalmente.
A preguiça, raiva e até mesmo inveja são venenos mentais que denunciam o meu medo de encarar o próprio espelho e me manter firme das batalhas pessoais do cotidiano, de nada adiantará ter vontade de crescer por dentro se eu não me dispuser a resgatar a minha própria luz interna .
Mas é sentindo as dores da vida e tendo consciência de que elas são passageiras que o mundo ao meu redor pode se tornar cada vez mais dinâmico. É entender que é o medo, e também a preguiça de enfrentá-lo, tende a prolongar as feridas da memória e a abstenção da alegria ou mesmo da gratidão em poder andar com minhas próprias pernas e que de nada adiantará querer mudar e crescer interiormente se não houver movimento interno que me faça acordar.
Esse reconhecimento de que me encontro perdida me trás a chance de entrar em sintonia com a minha voz interior e ouvir o que meu corpo e coração pedem. É preciso uma sincera reflexão sobre as minhas prioridades emocionais para que eu possa me encontrar novamente, e para que isso seja viável, será preciso que eu acumule uma genuína força de vontade e expressar a toda a minha coragem.
Lidar de uma nova maneira com meu próprio livre-arbítrio. Ter uma segurança interna que me faz caminhar, sorrir e falar de modo íntegro e confiante é a certeza de que ninguém tem poder sobre mim a não ser eu mesma.
A vida é realmente um turbilhão de emoções em constante transformação e cabe a mim mesma administrá-la da forma mais bonita possível.
Desenvolver a imaginação é como um exercício de magia, tudo aquilo que criamos na mente e conseguimos colocar em prática é uma forma de alterar a realidade. Esse é um poder que todo ser humano tem e poucos exploram com a devida destreza. É o mesmo que sonhar e realizar seus mais ambiciosos projetos. Mas para isso é preciso manter o foco no processo criativo que é, justamente, o modo como você deseja e coloca em prática aquilo que almeja.
Enfrentando o medo, a preguiça, raiva, mágoas, ressentimentos e arrependimentos, são alguns pontos indispensáveis para nos reencontrarmos, desenvolver nosso poder de reflexão.
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