Sobre as flutuações da vida.
Tudo muda o tempo todo no mundo, todas as coisas passam, mudam, o que estava no alto cai e o que estava embaixo ascende.
É importante termos sabedoria para lidarmos com as flutuações da vida, não nos deixarmos iludir pela aparente estabilidade das coisas, pois a natureza da vida é a impermanência, a temporalidade.
Sabermos lidar com nossas emoções perante a essa ideia de que tudo é passageiro, até mesmo aquilo que pode ser que não queremos que passe, cabe a nós aceitarmos que um ciclo se acabou para que um novo ciclo possa se iniciar.
Aceitar que as coisas passam, que seu destino já foi cumprido e temos muito além do que nossos olhos podem ver para conquistarmos.
Ir em busca daquilo que nos torne mais conscientes de nós mesmos, procurarmos um fortalecimento emocional e nos tornarmos mais fortes para enfrentar o que vier em nossos caminhos.
Preguiça, raiva e até mesmo inveja são venenos mentais que denunciam o nosso medo de encarar o próprio espelho e manter-se firme nas batalhas pessoais do cotidiano, não adiantará ter vontade de crescer por dentro se não nos dispusermos a resgatar a nossa própria luz interna. Somente a partir de uma retomada do nosso poder pessoal é que seria possível ver a diferença de nossos pontos de vista e de nossas atitudes. E para que isso seja viável, precisaremos acumular genuína força de vontade e expressar toda a nossa coragem.
Enfrentarmos as dificuldades fortalecem nosso caráter e promovem nosso desenvolvimento, é como se tivéssemos experienciado um processo de recuperação, restaurando as energias perdidas após uma situação de obscurecimento ou de perda, e ter vivido esta experiência foi importante, justamente para que percebêssemos que períodos de trevas são tão temporários quanto qualquer outra coisa.
Devemos procurar resgatar nossa verdadeira essência que nos guiará aos novos caminhos e oportunidades que irão surgir em nossas vidas.
Estar abertos a recebê-las e tirar o melhor de tudo isso.
Permanecermos abertos ao novo, ao desconhecido e sem medo, mas, sobretudo, não deixar de sermos fiéis aos nossos sentimentos, e procurar entender melhor a necessidade de ficar consigo quando sentimos que devemos. A introspecção não deve ser interpretada de uma maneira ruim, afinal, ela permite nos encontrar mais com nossa própria alma.
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