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Canalização de energias e tipos de mediunidades.

Canalização de energias e tipos de mediunidades. Canalizar é pegar energia, seja energia da força vital ou energia espiritual, e se tornar um canal para que a energia possa fluir através de você e as mensagens possam ser entregues ou a cura possa ser retransmitida. Um curador pode pegar a energia da força vital, como no Reiki Healing, e ajudar a direcionar a energia para outra pessoa para ajudar a aliviar os bloqueios dos chakras ou remover qualquer energia negativa que possa estar ligada à aura de uma pessoa.

Quando encontramos interrupções em nossas vidas ou passamos por traumas, muitas vezes podemos ter resíduos negativos que permanecem em torno de nossas auras. Às vezes, essa energia pode até causar bloqueios em um dos nossos principais centros de 7 chakras. Você pode pensar nisso como um cabo elétrico conectado a uma parede. Se você pegar o fio e dobrá-lo, você cortará o fluxo de eletricidade para alimentar sua lâmpada. Um pouco de energia pode passar, mas a lâmpada não funciona na capacidade ideal porque não está recebendo toda a energia que poderia estar recebendo.

Nosso corpo não é diferente se nos depararmos com um evento traumático, podemos nos desligar ou ficar bloqueados na região impactada. Se alguém encontra um relacionamento abusivo ou emocionalmente abusivo, o chakra do coração pode ficar bloqueado ou até mesmo fechado para que os sentimentos e emoções sejam fechados. Embora este seja o mecanismo de defesa do nosso ser físico para lidar com o evento, o bloqueio do chakra do coração pode afetar nossa capacidade de amar e ser amado no futuro.

Outra forma de canalização é quando um médium é capaz de canalizar seus guias espirituais ou um ente querido que já passou.

Existem vários tipos de médiuns:

Médiuns sensitivos

Estas pessoas são tão sensíveis que sentem a presença de espíritos, podendo reconhecer se são bons ou ruins e até mesmo suas características.

Estas pessoas produzem fenômenos paranormais de forma consciente ou inconsciente quando dominada por um espírito.

Médiuns clarividentes ou videntes

Conseguem enxergar claramente os espíritos através dos olhos da alma.

Médiuns audientes

São aqueles capazes de escutar os espíritos, sendo essa voz manifestada de forma interior ou exterior.

Médiuns da cura

São pessoas que possuem o grande dom da cura, através de um simples contato, ou olhar, sem passar nenhum medicamento ao enfermo. Este poder lhe é possível graças ao magnetismo que muitos não tem nem o conhecimento de possuírem ou do que se trata. Seu poder de atingir os níveis espirituais é tão grande que elas estabelecem a conexão para a cura geralmente através de preces muito profundas.

Médiuns Psicofônicos

Estas pessoas conseguem se conectar com o campo espiritual através do seu próprio espírito, cedendo sua voz para que as almas falem por seu intermédio.

Médiuns psicógrafos e suas derivações

São responsáveis de transmitir o desejo e pensamento dos espíritos através da escrita, eles se dividem em três categorias que se distinguem de acordo com a sua forma de recebimento espiritual.

Médiuns intuitivos

São médiuns que ao passar as mensagens dos espíritos psicografam de forma voluntária. Ele sabe o que está escrevendo, a alma do receptor recebe a mensagem do espírito e a transmite. O médium tem total consciência do que ele está redigindo, apesar de não ter controle do que será dito, há o domínio de suas ações e consciente.

Médiuns mecânicos

O movimento realizado na escrita não tem nenhum controle. A mão deste médium é totalmente dominada pelo espírito e ele age por sua vontade e por consequência ele também não possui consciência alguma do que está escrevendo ou acontecendo.

Médiuns Semimecânicos

São os mais comuns. Ele é uma mistura do médium mecânico e do intuitivo. Não possuem controle sobre o que estão escrevendo ou fazendo, nem de seus movimentos, mas possui consciência de tudo que está acontecendo.

Médiuns inspirados

Essa classificação é muito parecida com o do médium intuitivo, mas acontece que a pessoa recebe de forma espontânea uma mensagem do espírito e este se mistura aos seus próprios pensamentos e torna-se difícil de decifrá-los. Essas pessoas não são tão sensíveis para conseguirem se conectar como os outros, mas possuem a influência do mundo espiritual em sua vida.

Médiuns pneumatógrafos.

Dá-se este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara. Desenvolve-se, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidade prática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestações. Só a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui. Pode-se, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelos outros meios de comunicação.

Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtêm-se simples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais. A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar impossível a obtenção de coisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animadas de sentimentos de simpatia e benevolência.

Médiuns sonambúlicos.

Pode considerar-se o sonambulismo uma variedade da faculdade mediúnica, ou, melhor, são duas ordens de fenômenos que frequentemente se acham reunidos. O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas ideias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem livre a alma. Numa palavra, ele vive antecipadamente a vida dos Espíritos. O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estranha; é passivo e o que diz não vem de si. Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto que o médium exprime o de outrem. Mas, o Espírito que se comunica com um médium comum também o pode fazer com um sonâmbulo; dá-se mesmo que, muitas vezes, o estado de emancipação da alma facilita essa comunicação. Muitos sonâmbulos veem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com tanta precisão, como os médiuns videntes. Podem confabular com eles e transmitir-nos seus pensamentos. O que dizem, fora do âmbito de seus conhecimentos pessoais, lhes é com frequência sugerido por outros Espíritos. Aqui está um exemplo notável, em que a dupla ação do Espírito do sonâmbulo e de outro Espírito se revela e de modo inequívoco.

Médiuns falantes.

Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são, a bem dizer, médiuns falantes. Estes últimos, as mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. Querendo comunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no médium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido. O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas ideias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do que diz. Em suma, nele, a palavra é um instrumento de que se serve o Espírito, com o qual uma terceira pessoa pode comunicar-se, como o pode com o auxilio de um médium audiente.

Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante. Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras. Voltaremos a ocupar-nos com esta espécie de médiuns, quando tratarmos dos médiuns intuitivos.